quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sobre o tal do Rock'n'Roll. Apenas pra não dizer que não falei das flores.

    Hoje, dia 13 de Julho é Dia Mundial do Rock. Meu estilo preferido. Então, hoje tudo é mais vivo, mais divertido, mais louco. Na verdade, para mim, todo dia é dia de Rock'n'Roll... Mas hoje é um dia a parte, porque você escuta no rádio e vê na televisão coisas relacionadas ao estilo musical que em dias 'comuns' você não ouve, nem vê. Não sei o rádio (hoje, confesso, não ligeui o rádio), mas na televisão eu vi matérias e vídeos lindos sobre o Rock. Ouvi o nome da Janis Joplin (minha Diva), o que não é comum acontecer, vi clipes dos Beatles, Rolling Stones e Black Sabbath. Ah! Se todos os dias fossem Dias Mundiais do Rock... Mas eu quero deixar bem claro que e falo do bom e velho Rock'n'Roll. Pra mim, não se faz mais Rock como antigamente. Não existem mais Janis Joplins, Beatles ou Pink Floyds... Alguns tentam, mas não conseguem chegar nem perto dessas divindades. Eu posso estar exagerando, mas eu não estou errado.
    Quantas vezes eu fiquei pensando comigo mesmo (quando não foram outroas pessoas qe me disseram isso): "Eu nasci na época errada!". Eu queria muito ter vivido o Festival de Woodstock em 69, ver a Janis cantar, os Beatles tocarem, cantar com The Doors... Eu queria! Estão certos aqueles que dizem que os melhores e maiores shows de Rock acontecem no céu. Ahh... Saudade dos tempos que eu não vivi. 
    E eu adoro encontrar pessoas com todo esse gosto e sentimentos pelo Rock como eu tenho, trocar ideias, músicas, tristezas, alegrias, desejos...
    E eu, aqui, escrevendo este post, no Dia Mundial do Rock, ouvindo Janis Joplin e Jimi Hendrix. Sendo embalado pela guitarra de Hendrix e pela voz da Janis. Me inspirando, além de tudo. 
    Muitos (ou ninguém) lerão esse texto com um olhar torto, estranhando-o, enojando-se. Estão certos. Escrevi este texto sem pensar, sem pausas. Decerto não é um texto brilhante como nenhum outro que eu já fiz. Mas, para este sagrado tema, não quero que minhas palavra aqui façam sentido. Quero apenas que estas palavras traduzam meu sentimento para com o Rock'n'Roll meu de todos os dias. Rock não tem explicação. Portanto, não tendem entender este escrito, tentem apenas sentí-lo como eu senti ao escrevê-lo. 

Este texto é dedicado pra todos aqueles que louvam o bom e velho Rock'n'Roll e não terão nenhuma dificuldade de entender o que foi dito aqui! 

 
   
   

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sobre o meu estado emocional.

LIRA ROMANTIQUINHA  (Carlos Drummond de Andrade)

Por que me trancas
o rosto e o riso
e assim me arrancas
do paraíso?

Por que não queres,
deixando o alarme
(ai, Deus: mulheres!),
acarinhar-me?

Por que cultivas
as sem perfume
e agressivas,
flores do ciúme?

Acaso ignoras
que te amo tanto,
todas as horas,
já nem sei quanto?

Visto que em suma
é todo teu,
de mais nenhuma,
o peito meu?

Anjo sem fé
nas minhas juras,
porque é que é
que me angusturas?

Minh'alma chove
frio, tristinho.
Não te comove
este versinho?

sábado, 21 de maio de 2011

Sobre voltar a ser criança.

    Ontem, no meu curso de Teatro, a matéria era Oficina de Improvisação e a gente foi fazer uma pesquisa de campo. Estamos estudando Mímesis Corpórea, que é, resumindo mesmo, a obseração de ações cotidianas e a teatralização das mesmas. É como se fosse uma imitação, para se mais prático. Enfim, o que importa é que nós partimos do tema "infância" para este trabalho e fomos até uma creche observar as crianças que ali estavam. Corriam. Pulavam. Brincavam.
    A princípio a ideia não era de conversar com as crianças, mas apenas observá-las. Você escolhia aquela que mais te chamava a atenção e começava a observar. Desde o seu andar até um sutil movimento de sobrancelha, tudo era reparado.
    De início pode parecer uma coisa um pouco estranha, mas depois você se sente parte daquilo tudo que está a contecendo ao seu redor. E como estamos falando de crinças, coisas bem malucas e, no mínimo, interessantes aconteceram enquanto estávamos lá. Como um grupo de meninos e meninas que estavam brincando de... 'morto'! Sim, eles estavam brincando de 'morto'! Uma brincadeira, obviamente, inventada por eles na qual uma pessoa fica deitada de olhos fechados, imóvel, inerte, morta, enquanto os outros puxam ela de todos e para qualquer lado. Algo curioso e bem interessante...
    Eu demorei algum tempo para encontrar a 'minha' criança. Mas encontrei. Caio, 5 anos. Era pequeno, fofinho, cabelo curto e do mesmo corte que o meu. E eu o observei. E ele  logo percebeu e ficou olhando pra mim toda hora. Eu consegui anotar muitas detalhes interessantes do Caio. Mas esse detalhes técnicos não importa enquanto estamos no meio de almas tão puras e rostos tão inocentes. Lá você via uma criança ajudando a outra a levantar quando esta caía. Lá eu vi um menino, como gente grande, falar com outros dois que, supstamente, estavam brigados: "Agora vocês façam as pazes!"
    Muitos não se intimidaram e vieram conversar com a gente. Fazer perguntas, querendo saber sobre a gente, o que fazíamos ali... E, então, viramos crianças também.
    No final das contas, a gente já estava subindo nos brinquedos e nos divertindo no escorregador... Não se viam mais estudantes de Universidade. Viam apenas crianças. Correndo. Pulando. Brincando. Mas a diversão acabou. As monitoras começaram a bater palmas, chamando as crianças para formarem filas e voltarem para a sala. Os que iam formando a fila começavam a gritar "Palma! Palma! Palma!", como se estivessem chamando seus colegas para também formarem a fila. E eles voltaram para a sala. E nós voltamos para a nossa. Com muito material, fruto da oservação, e com muitas, muitas histórias pra contar dessa uma hora que nós ficamos nessa creche.

Ahh... Que saudade da época em que minha única preocupação era em escolher o sabor do sorvete!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sobre uma tal dinamarquesa: amor e desilusão.

    Já dizia o nosso grande poeta Carlos Drummond de Andrade:
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.

    Ahh... O amor. Há algum tempo, via pessoas dizendo estarem apaixonadas, que encontraram o amor da vida delas. Eu percebia, pelos olhos dessas pessoas, o quão bom é estar apaixonado. E eu só esperava a minha vez, "Será que ela vai chegar?", pensava. Mas eu não me importava muito ou, pelo menos, tentava não me importar.
    Foi quando eu a vi. Nossa! Tudo parou... Pele branca, cabelos longos, loiros e ondulados, olhos castanhos e aquele sorriso... O sorriso foi o que mais chamou atenção. Ela sorria como nenhuma outra pessoa. E ela começou a fazer Teatro comigo. O nome dela? Bom, eu prefiro não escrever aqui para não causar possíveis problemas, mas uma coisa eu posso falar: ela era dinamarquesa, nasceu em Copenhague. Ela também tinha várias manias como, por exemplo, não poder colocar o pé esquerdo (ou direito, mas eu acho que é esquerdo mesmo) na linha, ou algo do tipo. Muitas homens falariam, "Nossa! Que coisa chata. Eu não quero ficar com uma mulher assim!". Mas, pra mim, essas manias só deixavam ela mais bonita, mais encantadora.
    No início eu pensei que o que eu tinha sentido era coisa a toa. Mas foi crescendo, a cada dia que passava. Eu queria ficar perto dela, eu queria ouvir ela falar, ver o seu sorriso... Então eu percebi que, como as pessoas do início do post, eu também poderia estar apaixonado. Uma coisa inexplicável!
   O tempo foi passando e eu decidi que deveria falar com ela. Mas e a coragem? Era o que mais me faltava. E eu deixei passar...
    Foi quando ela disse para todos do Teatro que viajaria para a Dinamarca no final do ano (isso era no ano passado) e ficaria lá por seis meses. Aí eu disse pra mim mesmo, "É agora ou nunca, meu caro!". Estava resolvido! No início eu contei com uma outra amiga para fazer uma especie de 'ronda', o que me deixou mais nervoso ainda. E, mesmo sabendo que provavelmente não iria dar certo com a dinamarquesa, eu comecei a me praparar para falar com ela.
    Acabou que eu deixei para falar no último dia do Teatro, no dia da nossa apresentação. As circunstâncias ajudaram porque, como íamos fazer uma festa surpresa para ela e tínhamos que levá-la para algum lugar, eu a levei e aproveitei para falar tudo o que tinha para falar.
    Foi no cinema que tinha no segundo andar de onde fazíamos Teatro. Eu estava tremendo muito. Muito mesmo. A qualquer momento eu sentia que meu coração poderia parar. Mas eu respirei fundo e comecei. No meio do processo eu já estava mais calmo e só conseguia ver o rosto dela e suas expressões de quem estava surpresa e, ao mesmo tempo, não entendia nada. Ah! Eu me lembro que eu comprei uma caixa de Ferrero Rocher e entreguei pra ela depois. No fim das contas ela falou algo do tipo: "Olha, Ítalo, eu gostei muito de saber que você se sente bem perto de mim, mas esses sentimentos não são recíprocos". Ela disse isso não de uma maneira fria assim, óbvio. Por saber que provavelmente não iria dar certo, eu não fiquei tão triste assim. Na verdade, eu achava que não ficaria.
    No dia depois que nós nos apresentamos me deu um aperto no coração. Eu pensava que talvez eu nunca mais a veria. Aí sim eu fiquei bem triste. E essa trsiteza não passava. Todos falavam que isso ia passar, era questão de tempo, mas todos eles estavam errados. Eu sabia que, naquele momento, ela era a única pessoa no mundo que poderia me fazer feliz. Hoje nós ainda somos amigos, ela ainda está na Dinamarca (vai voltar em Junho ou Julho) e eu ainda sinto algo vazio dentro de mim, algumas vezes. 
    Bom, é a vida. Eu tento me conformar que eu nunca terei ela do meu lado, mas não consigo. Vou lutar por ela até o fim!
    Para terminar, vou deixar aqui uma música que é a favorita dela e, por essa razão, toda vez que eu a escuto eu sinto uma coisa muito ruim dentro de mim. Chama-se Wherever You Will Go, da banda The Calling.


 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sobre o ser sarcástico.

    De acordo com o site Dicionário inFormal:
Sarcasmo. Ironia amarga, um modo de falar no qual o que se diz é o oposto do que se pensa.
    O fato é: eu sou sarcástico. Entre os meus amigos, um em particular, sou conhecido como 'Senhor Sarcástico'. Mas, de antemão, quero deixar bem claro que ser sarcástico não foi uma escolha minha, pelo menos no meu caso. Eu não acordei um dia um dia qualquer e disse para mim mesmo "A partir de hoje vou ser sarcástico com os outros!". Definitivamente não. Para vocês terem uma ideia, há 4 anos minha professora de Inglês disse que eu tinha o tal sarcasmo em mim. E, nessa épcoca, eu tampouco sabia o que era o ser sarcástico.
    O fato de eu ser chamado de 'Sr. Sarcástico' não quer dizer que eu uso desse artifício a todo momento. Acontece que eu gosto muito de brincar com os outros. Muito mesmo. E sabemos que todos têm um jeito diferente de brincar e, o que é muito importante, um jeito diferente de receber tal brincadeira. Então, enquanto uns brincam de um modo mais, digamos, meio, suave, a minha brincadeira pende para o lado do sarcasmo, da ironia. Quero dizer, não deixa de ser uma brincadeira, mas também dá uma 'cutucada' na outra pessoa.
    Portanto, eu não utilizo o sarcasmo para esconder minha ignorância e nem ofender alguém. Uso apenas como forma de brincar. Agora, se a pessoa não souber brincar ou for sensível o bastante para se sentir ofendida... E isso já me rendeu vários transtornos e mal-entendidos. Ossos do ofício...
    Muitos falarão "Ítalo, como você é insensível e blábláblá, etc...". Para essas pessoas eu digo que eu sou muito mais sensível do que muitos outros (vocês verão em outros posts). E outra, muitos  falam do respeito com os outros. Vejam bem, eu procuro ao máximo respeitar os outros, mas eu também exijo que os outros façam o máximo para me respeitar. 
    Só para concluir, eu sou sarcástico mesmo! E não vou deixar de ser só porque os outros querem. Até porque, assim com eu não virei sarcástico de um dia pro outro, não vai ser de um dia pro outro que eu vou deixar de ser. Para essas pessoas eu deixo aqui a seguinte frase*: "Sarcasmo não o único serviço que eu ofereço. Eu até mudaria o mundo, se essa tarefa fosse bem remunerada".  Isso é tudo.


*Frase creditada a Laura Quaresma

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sobre coisas escalafobéticas. Ou não.

    Bom... Resolvi montar um blog. O que não é a primeira vez que acontece. Mas dessa vez eu creio que vai dar certo. Tem que dar. Enfim, uma primeira postagem para uma pequena apresentação formal e blábláblá. 
    Lugar (In)Comum. A justificativa do nome, na verdade, eu me esqueci (e pra eu ter esquecido, a justificativa deveria ser bem mirabolante. Ou não.). Só me lembro de ter escrito esse título no meu caderno há algumas semanas, nada mais. Mas isso não faz diferença, afinal, o importante é o que tem dentro, o conteúdo. Simples: coisas minhas. A relação entre meu espaço interno com o mundo que me cerca. Devaneios, epifanias, rompantes, pseudo-teorias...
    Talvez vocês achem confuso o que eu irei escrever. O meu pensamento, muitas vezes, é confuso. Mas o nosso pacto é o seguinte: eu finjo que escrevo e vocês fingem que entendem, pode ser? 
    A propósito, eu digo "vocês" para as duas ou três pessoas que vão ler, quem sabe, uma única vez o meu blog. Mas o intuito não é o de arrecadar leitores (lógico que se tiver alguns vai ser bom). Ninguem é obrigado a entrar no meu blog. E se entrar, ninguém é obrigado e ler e muito menos gostar do que leu.
    É. Isso era para ser apenas ua simples apresentação, mas eu também disse que ia ter o blábláblá. Mas eu paro por aqui. Acho que isso é tudo. E se não for... fica sendo. 

    Eu realmente espero que não tenha ficado confuso...